Por: Walter Jorge de Oliveira Almeida - Texto adaptado e extraido do site http://www.caminhodesantiago.com/finisterra.htm
O Caminho a Finisterra é realizado pelos peregrinos que desejam conhecer o mar e ver o “Fim do Mundo”, ou o “Fim da Terra”, ou também como é chamada “A Costa da Morte”.
A região esta situada nos confins do velho continente em um dos pontos extremos da Europa, é considerado como uma terra mágica, cheia de lendas e tradições que a cada dia se projeta transformando-se em um polo turístico. As pessoas que visitam a região sentem-se encantada pela beleza das paisagens costeiras, pela riqueza do seu patrimônio histórico, pelos seus imponentes faróis, pela magia de suas pedras e como não dizer, pela sua excelente gastronomia.
A idéia da peregrinação pelas terras mais ocidentais da Europa, já estava presente nas crenças dos povos Celtas, que situavam “el Más Allá” em uma ilha do ocidente.
Essas velhas crenças tinham também relação com a viagem que diariamente realizava o sol correndo do oriente para o ocidente, para depois submergir nas águas do oceano e voltar a renascer seguidamente no outro dia. Essas idéia do renascer do sol e da vida, passaram os romanos, sendo mais tarde cristianizados pela religião católica.
Quando nos princípios do século IX, se descobriu o sepulcro do Apostolo Santiago, a Igreja católica deu um sentido cristão a estas velhas idéias de peregrinação, orientando para Compostela cidade que se converteu em um grande foco de atração durante toda a Idade Média. Tradições locais, informa da passagem do Apostolo Santiago pela aquela área, e no século XI já aparece o relato de Duiu referente a translação do corpo.
No meio do século seguinte é fixada a versão definitiva através do Códice Calixtino (livro III). Deste jeito Finisterra fica integrada de forma sólida ao circuito europeu das peregrinações.
Segundo o Códice Calixtino, uma vez desembarcado os discípulos do filho de Zebedeu em Padrón com o corpo do Apóstolo, Lupa rainha daquelas terras, enviou-os a Duiu para que o legado romano lhes concedesse a permissão para enterrar o Apostolo. Este, com intenção de mata-los, encarcerou-os, sendo libertados por um anjo conseguindo fugir. Quando estavam a ponto de serem alcançados pelos soldados que os perseguiam, cruzaram a ponte de Nicraria (identificada como a ponte romana de Nos, hoje sob as águas do enrrocamento da barragem de la Maza), que desaba, providencialmente, ao passar das tropas.
Foi nessa época quando começou a chegarem a Finisterra e Muxía os primeiros peregrinos cristãos, chegada da qual temos conhecimento desde o século XII, através de um documento de doação ao Monasterio de São Xian de Moraímo efetuado pelo rei Alfonso VII, no qual constava alusão a passagem dos peregrinos por essas terras.
Monumento
Nos séculos posteriores existem vários testemunhos de peregrinos que se acercaram da Finisterra Galega. A situação dos Hospitais de acolhida dos caminhantes também é outro dado que nos confirma a existência de uma Rota Jacobea que partindo de Santiago chegava a Finisterra e Muxía.
Visitar a Costa da Morte significa chegar ao fim de um velho caminho de peregrinação pelas terras mais ocidentais da Europa, seguido por milhares de pessoas ao largo de muitos anos, para encontrar-se com o renascer da vida, com velhos cultos pagões e os elementos da natureza, que aqui se manifesta com todo o seu esplendor: a água, o sol e as pedras; que cristianizada mais tarde, deram, origem a concorridos santuários como o da Virxe da Barca, o Cristo de Finisterra, ambos relacionados com a Rota Jacobea.
A região esta situada nos confins do velho continente em um dos pontos extremos da Europa, é considerado como uma terra mágica, cheia de lendas e tradições que a cada dia se projeta transformando-se em um polo turístico. As pessoas que visitam a região sentem-se encantada pela beleza das paisagens costeiras, pela riqueza do seu patrimônio histórico, pelos seus imponentes faróis, pela magia de suas pedras e como não dizer, pela sua excelente gastronomia.
A idéia da peregrinação pelas terras mais ocidentais da Europa, já estava presente nas crenças dos povos Celtas, que situavam “el Más Allá” em uma ilha do ocidente.
Essas velhas crenças tinham também relação com a viagem que diariamente realizava o sol correndo do oriente para o ocidente, para depois submergir nas águas do oceano e voltar a renascer seguidamente no outro dia. Essas idéia do renascer do sol e da vida, passaram os romanos, sendo mais tarde cristianizados pela religião católica.
Quando nos princípios do século IX, se descobriu o sepulcro do Apostolo Santiago, a Igreja católica deu um sentido cristão a estas velhas idéias de peregrinação, orientando para Compostela cidade que se converteu em um grande foco de atração durante toda a Idade Média. Tradições locais, informa da passagem do Apostolo Santiago pela aquela área, e no século XI já aparece o relato de Duiu referente a translação do corpo.
No meio do século seguinte é fixada a versão definitiva através do Códice Calixtino (livro III). Deste jeito Finisterra fica integrada de forma sólida ao circuito europeu das peregrinações.
Segundo o Códice Calixtino, uma vez desembarcado os discípulos do filho de Zebedeu em Padrón com o corpo do Apóstolo, Lupa rainha daquelas terras, enviou-os a Duiu para que o legado romano lhes concedesse a permissão para enterrar o Apostolo. Este, com intenção de mata-los, encarcerou-os, sendo libertados por um anjo conseguindo fugir. Quando estavam a ponto de serem alcançados pelos soldados que os perseguiam, cruzaram a ponte de Nicraria (identificada como a ponte romana de Nos, hoje sob as águas do enrrocamento da barragem de la Maza), que desaba, providencialmente, ao passar das tropas.
Foi nessa época quando começou a chegarem a Finisterra e Muxía os primeiros peregrinos cristãos, chegada da qual temos conhecimento desde o século XII, através de um documento de doação ao Monasterio de São Xian de Moraímo efetuado pelo rei Alfonso VII, no qual constava alusão a passagem dos peregrinos por essas terras.
Monumento
Nos séculos posteriores existem vários testemunhos de peregrinos que se acercaram da Finisterra Galega. A situação dos Hospitais de acolhida dos caminhantes também é outro dado que nos confirma a existência de uma Rota Jacobea que partindo de Santiago chegava a Finisterra e Muxía.
Visitar a Costa da Morte significa chegar ao fim de um velho caminho de peregrinação pelas terras mais ocidentais da Europa, seguido por milhares de pessoas ao largo de muitos anos, para encontrar-se com o renascer da vida, com velhos cultos pagões e os elementos da natureza, que aqui se manifesta com todo o seu esplendor: a água, o sol e as pedras; que cristianizada mais tarde, deram, origem a concorridos santuários como o da Virxe da Barca, o Cristo de Finisterra, ambos relacionados com a Rota Jacobea.
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