"A câmara de Barcelos vai propor que o galo daquela cidade «seja considerado o símbolo de Portugal, mais do que o "Zé Povinho", de Bordalo Pinheiro, ou outro objecto», disse à Lusa a vereadora do Turismo.
A câmara está a levar o galo de Barcelos do barro para o prato em mais um fim-de-semana gastronómico dedicado ao galo assado, graças a um concurso que vai pôr 36 restaurantes a cozinhar apenas aquela ave.
«O Fim-de-Semana Gastronómico do Galo é uma das muitas actividades que estamos a desenvolver para o galo deixe de ser visto apenas como um objecto colorido de barro e seja também conhecido como um prato típico português», referiu Joana Garrido.
A lenda do Galo de Barcelos
A lenda que tornou famoso o galo de Barcelos, refere um peregrino que ia, a pé, a Santiago de Compostela.
Acusado de um crime que não cometeu, o peregrino usou, em sua defesa, um galo assado dizendo que era tão verdade ele estar inocente, como o galo cantar.
A história contada há centenas de anos diz que o galo cantou mesmo e que, a partir de aí, o barro que se encontra no solo daquela região começou a ser usado para fazer pequenos galos para os peregrinos.
«Os artesãos de Barcelos fazem milhares e milhares de galos que são vendidos em todo o mundo», salientou a vereadora do turismo.
Do barro, para o prato, em colaboração com a Região de Turismo Porto-Norte de Portugal, a autarquia quer «nacionalizar» o galo.
Em 2008, o prato vencedor foi elaborado na cozinha do restaurante «Pedra Furada».
«Um galo do campo, certificado, recheado com carnes picadas, assado em lume muito brando e cozinhado sem pressa», explicou António Herculano, um dos donos do restaurante.
Este ano, em apenas dois dias, 36 unidades de restauração apresentam a concurso pratos como «galo assado no forno», «galo na forca», «galo no churrasco», no «pelourinho», «galo albardado em espada flamejante», «com miúdos», «na púcara» ou um simples arroz «pica no chão».
A principal regra do regulamento gastronómico é que, tal como na lenda, o galo tem que «ir para a mesa inteiro», sem qualquer tipo de corte ou divisão.
«No fim-de-semana do galo, o número de turistas aumenta significativamente um pouco por todo o concelho», disse Joana Garrido.
Com o aumento do número de pessoas que, por devoção ou por desporto, percorrem o Caminho de Santiago (que termina em Santiago de Compostela, em Espanha, e passa por Barcelos), também os restaurantes já notam o número de clientes a crescer.
«O livro de visitas do Pedra Furada, em 2008, foi assinado por pessoas de mais de cinquenta nacionalidades», revelou António Herculano.
O galo, como prato da gastronomia minhota, já surge nos guias turísticos e gastronómicos.
«Temos clientes que são peregrinos e que fazem o percurso a pé. Mas, na hora de jantar, deixam os albergues ou os hotéis onde estão e vêm de táxi ao restaurante só para poder comer o galo assado», finalizou António Herculano."
A câmara está a levar o galo de Barcelos do barro para o prato em mais um fim-de-semana gastronómico dedicado ao galo assado, graças a um concurso que vai pôr 36 restaurantes a cozinhar apenas aquela ave.
«O Fim-de-Semana Gastronómico do Galo é uma das muitas actividades que estamos a desenvolver para o galo deixe de ser visto apenas como um objecto colorido de barro e seja também conhecido como um prato típico português», referiu Joana Garrido.
A lenda do Galo de Barcelos
A lenda que tornou famoso o galo de Barcelos, refere um peregrino que ia, a pé, a Santiago de Compostela.
Acusado de um crime que não cometeu, o peregrino usou, em sua defesa, um galo assado dizendo que era tão verdade ele estar inocente, como o galo cantar.
A história contada há centenas de anos diz que o galo cantou mesmo e que, a partir de aí, o barro que se encontra no solo daquela região começou a ser usado para fazer pequenos galos para os peregrinos.
«Os artesãos de Barcelos fazem milhares e milhares de galos que são vendidos em todo o mundo», salientou a vereadora do turismo.
Do barro, para o prato, em colaboração com a Região de Turismo Porto-Norte de Portugal, a autarquia quer «nacionalizar» o galo.
Em 2008, o prato vencedor foi elaborado na cozinha do restaurante «Pedra Furada».
«Um galo do campo, certificado, recheado com carnes picadas, assado em lume muito brando e cozinhado sem pressa», explicou António Herculano, um dos donos do restaurante.
Este ano, em apenas dois dias, 36 unidades de restauração apresentam a concurso pratos como «galo assado no forno», «galo na forca», «galo no churrasco», no «pelourinho», «galo albardado em espada flamejante», «com miúdos», «na púcara» ou um simples arroz «pica no chão».
A principal regra do regulamento gastronómico é que, tal como na lenda, o galo tem que «ir para a mesa inteiro», sem qualquer tipo de corte ou divisão.
«No fim-de-semana do galo, o número de turistas aumenta significativamente um pouco por todo o concelho», disse Joana Garrido.
Com o aumento do número de pessoas que, por devoção ou por desporto, percorrem o Caminho de Santiago (que termina em Santiago de Compostela, em Espanha, e passa por Barcelos), também os restaurantes já notam o número de clientes a crescer.
«O livro de visitas do Pedra Furada, em 2008, foi assinado por pessoas de mais de cinquenta nacionalidades», revelou António Herculano.
O galo, como prato da gastronomia minhota, já surge nos guias turísticos e gastronómicos.
«Temos clientes que são peregrinos e que fazem o percurso a pé. Mas, na hora de jantar, deixam os albergues ou os hotéis onde estão e vêm de táxi ao restaurante só para poder comer o galo assado», finalizou António Herculano."
Olá
ResponderExcluirAgradecia, se por, favor me podia dar mais informações acerca do caminho de Santiago. Este ano e mais propriamente em Agosto desejava lá ir a pé em companhia da esposa. Conheço bem o local mas não a pé desde Viana do Castelo.
Fazemos isso por devoção e também pelo prazer da natureza.
Caso pretenda responder o que antecipadamente agradeço, aqui deixo o meu endereço:
fer-vi@hotmail.com